sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Esclarecimento ao Jornal do Commercio

A comissão de comunicação da ocupação da reitoria vem por meio desta nota esclarecer pontos obscurecidos em matéria publicada no caderno Cidades do dia 02 de novembro, sexta-feira.

A matéria trata do possível cumprimento da reintegração de posse do prédio da reitoria em resposta a suposta postura irredutível dos estudantes em negociar. É preciso tornar claro que nossa postura é de permanecer abertos ao dialogo. Em conversa ontem com os representantes das entidades (OAB-PE, CREA-PE, Conselho Regional de Economia) que voluntariamente se propuseram a intermediar as negociações, foi apresentada aos estudantes que ocupam a reitoria uma proposta de realização de uma audiência pública a fim de discutir o projeto do REUNI em troca da desocupação do prédio. O caráter das audiências públicas oferecidas, sem a revogação da decisão tomada no Conselho Universitário é quase nulo tendo em vista que elas não possuirão poder deliberativo. Mesmo com esta restrição nos propusemos a discutir em assembléia esses termos postos. Por isso fica complicado o tratamento da questão como algo acabado, como foi colocado na matéria acusando-nos irredutíveis.

Foi dito que a “UFPE poderá receber até R$ 221,5 milhões”. Na realidade, o valor aplicado está vinculado a uma verba fixa do MEC que de acordo com os termos do decreto serão viabilizados até 20% no orçamento paras as universidades federais. O documento de Diretrizes Gerais, afirma ser este valor da ordem de R$ 2 bilhões para todo Brasil. E, de acordo com o art.3 §1º, estes recursos extras são para todos os cinco anos, ou seja, a verba é fixa, logo ficará defasada ao longo do tempo, sobretudo por causa da inflação. Ainda está vinculado ao cumprimento das metas estabelecidas pelo mesmo decreto e que serão oferecidas de acordo com o ranqueamento entre as universidades federais. Com isto posto, fica claro que não procedem os dados oferecidos pela reportagem, quais sejam que o MEC vai destinar cerca de R$ 7,2 bilhões e que serão destinados R$ 221,5 milhões para UFPE – na realidade, caso sejam oferecidas verbas, elas se submeterão a um teto de aproximadamente R$ 22,5 milhões.

Por fim, o reitor Amaro Lins afirma: “... vamos acionar os órgãos competentes para que a medida judicial seja cumprida. Esse será nosso encaminhamento prioritário” A que “órgãos competentes” o reitor se refere? Consideramos esta uma afirmação evasiva, abrindo brechas a uma possível banalização da violência contra os estudantes, que aqui estão ocupando a reitoria por um motivo político claro, abertos ao dialogo e dispostos a contribuir na construção de um amplo debate na universidade a respeito do REUNI.

16 comentários:

Anônimo disse...

Essa é pra vcs bando de desocupados.

Edição de 02/11/2007



Um grupo contra a maioria

Mais uma vez, assistimos ao embate entre o progresso e interesses partidários. Estranhamente contrários à ampliação de vagas planejada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um grupo de estudantes, sob influência partidária estranha à academia, partiu para a já costumeira invasão de prédios públicos, no caso o da reitoria da universidade, com “direito” a depredação e impedimento do básico acesso e movimento de servidores no cumprimento de suas obrigações. Sabemos que o atual ministro da Educação, Fernando Haddad, é uma rara exceção no inflado e aparelhado ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é do ramo e pretende realmente fazer com que a educação no nosso País, em todos os níveis e graus, seja considerada com seriedade e profissionalismo.

Entre outras iniciativas com esse propósito, ele criou o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com a verba a receber desse programa, a UFPE anunciou que vai criar 1.419 vagas para alunos ao longo dos próximos cinco anos. Pretende ainda contratar 400 professores e 600 técnicos, construir novos espaços para aulas e mais casas para estudantes, melhorar laboratórios e bibliotecas. Com a verba do Reuni, a universidade poderá criar 18 novos cursos nos câmpus do Engenho do Meio, Vitória e Caruaru. A turma do contra, em sua pretensa alta sabedoria, não aprova nada disso e quer impor sua vontade na marra com mais uma invasão de prédio público. Alegremente e com a usual truculência, ocupou a reitoria e exige que se marque um plebiscito para opinar e decidir sobre a implantação do Reuni.

A pretensão, evidentemente, foi negada. Pode-se imaginar a que se reduziriam a fama e a qualidade das grandes universidades do mundo, como Oxford, Harvard, Columbia, MIT, Paris, se elas fossem se guiar pela opinião de clãs de alunos, jovens que ainda estão se preparando profissionalmente para tomar decisões estratégicas. Os invasores questionam o programa porque, com a ampla e tarimbada visão que se auto-atribuem, acham que ele minimiza a qualidade do ensino. E reclamam que, com apenas duas cadeiras no Conselho Universitário, os estudantes não podem fazer valer suas opiniões. A universidade ganhou na Justiça uma liminar de reintegração de posse, mas o reitor Amaro Lins tenta resolver a questão por meio de diálogo. Por trás da minoria contestadora, vislumbra-se a silhueta do PSTU e do P-SOL, adversários do PCdoB, que se apossou do movimento estudantil desde o pós-redemocratização.

Como a quase todos os setores da vida nacional, o golpe de 1964 não fez bem ao movimento estudantil. A UNE pré-regime militar tinha um perfil desenvolvimentista, lutava pela consolidação da democracia e ampliação de vagas no ensino público. Enfrentou o Estado Novo e teve decisiva atuação na campanha pela criação da Petrobras e no apoio às metas de JK, que visavam dar maior autonomia ao Brasil frente aos EUA e outros países dominantes. No dia do golpe, sua sede, na Praia do Flamengo (Rio), foi queimada e o movimento sofreu brutal repressão, empurrando muitos jovens para guerrilhas sem nenhum futuro, dada a imensa desproporção diante das forças armadas profissionais. Com a redemocratização, a UNE não conseguiu reassumir suas bandeiras, tornando-se refém de ex-guerrilheiros convertidos a políticas de resultados, e engalfinhando-se com outras facções também sem programa.

Pode-se até discutir a proliferação de universidades federais ao sabor de apetites políticos que procuram transformar os cargos universitários em feudos partidários e acham que toda unidade da federação, mesmo sem nenhuma condição, deve ter uma universidade. Não é o caso da UFPE, que tem mais de 60 anos, 180 se levarmos em conta que sua mais antiga unidade, a Faculdade de Direito, foi criada em 1827. O correto seria manter a universidade o mais longe possível da política partidária e fortalecer as melhores universidades públicas. O Reuni é um passo nesse sentido, pois cada universidade federal terá de apresentar um projeto consistente ao MEC para poder ter direito às verbas desse programa. Quem não tem competência não se estabelece, como diziam os antigos imigrantes portugueses donos das velhas vendas. Mesquinhos interesses partidários não podem se opor ao desenvolvimento, ao progresso, à civilização.

Anônimo disse...

tsc, tsc... que feio.

Unknown disse...

Tirando todos os ´meritos´ do reuni tao discutidos já por todos.
fora tmb a questão do aparelhamento, que o movimento é maior que isso. Não que nao exista ngm com interesses partidarios, pelo contrario, Existem , e são minoria !

como alguem posta isso ae bicho ?

``acham que toda unidade da federação, mesmo sem nenhuma condição, deve ter uma universidade.``

entao a universidade publica é um privilegio de regioes competentes ?

ou seja um estudante de um estado periferico do Brasil tem menos direito que um Pernambucano, um Carioca, Um Baiano, Um Paulista..sei lá.. ???

será que uma pessoa que fala isso tem condiçoes de avaliar um plano como o Reuni se é bom ou não para a Universidade. Ou será que pensa + - assim.. ve se eh isso ´tipo se a universidade nao tem condiçoes nao recebe dinheiro..ai abre espaço pra quem tem condiçoes as intituiçoes particulares de ensino. Justo !´ é isso ?

- Isso é uma cilada Bino !

Anônimo disse...

É incrível como a imprensa age de modo a falsear dados e situaçõs. Este é um comportamento típico de agentes de alienação, na qual o "jornalismo" desempenha um papel fundamental.Pode até ser que a ameaça do Reitor de se valer do mandato de reiintegração seja cumprida, mas isso implica numa clara atitude antidemocrática, repressiva, o que não nos surpreenderia. O Reuni, projeto que atinge em cheio as estruturas físico-pedagógicas das Universidades Públicas, deve ser estudado com cautela, cuidado e seriedade. Ser implantado não através de decretos governamentais passíveis de alterações e cancelamentos devidos a mudanças sucessórias, mas sim por meios que garantam a vigência real e independente de disputas político-ideológias. É lamentável que poucos percebam o risco que o Reuni guarda em seus belos propósitos. É lamentável também a postura irresponsável de um Reitor ao aderir à tal proposta sem uma ampla análise dos termos contidos em seu "contrato". Dissimuladas são as atitudes dos meios de comunicação, servidores dementes de um Sistema excludente e elitista. Mas, estudantes, saibam que as estruturas tremem cada vez que afirmamos, através de atitudes como as ocupações em todo país, a nossa capacidade de discernimento e compromisso social com nosso povo e nosso país.

Anônimo disse...

Os maiores alienados são vcs, bando de desocupados.

Anônimo disse...

Galera seria legal vocês darem uma olhada no site da UFPE, eles estão bombardeando com noticias contra a ocupação...isso mostra o quanto incomodamos, excelente!
Quanto ao anônimo, gostei da piada.

Edu Medeiros disse...

EMBORA O TEXTO SEJA UM CLARO SINAL DE CAPITULAÇÃO, MEDO (DA REINTEGRAÇÃO) E COVARDIA, SERIA DE BOM ALVITRE INFORMAR AOS CENTENAS DE INTERNAUTAS, PORQUE SÓ AGORA, ARMARO LINS VIROU LOBO EM TERRA DE CORDEIRO, JÁ QUE ALÉM DE AFINADO COM A CUPULA PETISTA, ELE FOI REELEITO COM LARGA VANTAGEM POR VOCES. PERGUNTAR TAMBÉM ONDE SE ESCONDEM OS ESTUDANTES, DA EXTINTA (NA SUA ESSENCIA)E LUTADORA U.N.E, HOJE UM BRAÇO DO GOVERNO, QUE LUCRA MILHÕES EM VERBAS, GASTAS SABE-SE COMO. SÃO PERGUNTAS, QUE UMA VEZ RESPONDIDAS, PODERIAM JUSTIFICAR ESSES ARROUBOS ILEGAIS DE PSEUDO-ESTUDANTES.

EduSei disse...

Não sei o porque de tantos conflitos, será que ainda não está claro e evidente pra todos que verdadeiramente o Reuni é mais uma implementação que visa o lucro governamental? Pense comigo:
Primeiro qnto ao lucro do Magnífico REITOR;
- Aquele que protagonizou a implementação de um projeto, com o qual oportunou a entrada de milhares de estudantes carentes na universidade pública de Pernambruco!!!! Bonito não?
-Uma pena que seu mandato dure tão pouco ao ponto de daqui a alguns anos tudo se tornar um caos e ele não poder presenciar!!
Segundo, lucro do Presidente Lula;
-Aquele que mais investiu na educação e expansão das universidades brasileira!!!!
-muito bonito tb, uma pena que só falta 3 anos pra o término de seu mandato! qndo o próximo representante desse país vigorar seu mandato, vá ao inferno a estrutura e a verba do Reuni, não fui eu q implementou mesmo!
E assim por diante, esse será o futuro das universidades Brasileiras? Pelo menos será o daquelas que não exercem poder sobre decisões antidemocráticas autoritárias e sem visão política!
Pra finalizar basta colocar dados financeiros exatos para na ponta do lápis e constatar a inviabilidade do Reuni, pelo menos por agora e desta forma!

Unknown disse...

"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, não se pensa em perdas, a vitória só vem com a ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve..."
Charles Chaplin

Peguei do blog de ocupação da UNIFESP.

Unknown disse...

aew "jornal do comércio" e vc é sob que influência partidfária?

Anônimo disse...

Fica bem claro a posição do JC que é de ser apenas uma correia de transmissão dos interesses do magnífico reitor Amaro Lins. Isso sem sequer ter a preocupação de realmente ter conhecimento do conteúdo do decreto e também do nosso movimento de ocupação que é múltiplo, formado por inúmeros coletivos, de independentes e de militantes de partidos políticos, que por sinal não vejo mal nenhum nisso, pois, eles são de fundamental importância e a contribuição deles só fortalece a nossa luta.
É infundada a afirmação de que “somos apenas um clã de alunos”, pois, somos o movimento forte com apoio de inúmeras instituições, professores e técnicos administrativos, onde temos o intuito de defender a qualidade da educação pública ofertada pela UFPE. Vale salientar que não somos contra o aumento de vagas isso é uma calunia, pois, somos a favor da expansão da federal, mas que essa expansão seja comprometida com o primordial, a qualidade. Também não tem base a afirmação de que depredamos o prédio da reitoria o contrario estamos zelando por ele, pois, ele é de todos nós (É PÚBLICO). Creio que o autor do texto do JC não tem nenhum conhecimento do conteúdo do Reuni porque ele afirma que o Reuni é um progresso. Gente que progresso é esse? Fala sério vcs precisam ler o decreto. O reitor e suas correias de transmissão afirmam que o processo de aprovação do reuni foi democrático e legitimo. Não entendo em quê eles se baseiam para tal afirmação, pois vi de perto todo o procedimento, o qual se iniciou pelos centros onde não houve debates sobre o assunto e nem sequer possibilitaram que a maioria dos estudantes, professores e técnicos de cada centro tivessem conhecimento do conteúdo do decreto . Pois, os conselhos departamentais aconteceram de forma escusa e rápida. Isso é um absurdo, pois toda a comunidade acadêmica tem o direito de ter conhecimento e de decidir os rumos da universidade porque a adesão a esse decreto vai afetar de forma direta a vida acadêmica de todos. Sem falar do desfecho do processo que foi o conselho universitário que aconteceu de forma ilegal, pois não teve coro onde apenas 26 conselheiros do total de 70 decidiram aderir ao reuni . Em assembléia com o movimento de ocupação, o reitor deixou escapar que a ata presencial foi assinada por alguns integrantes do conselho um dia antes. E quando foi questionado por isso ele afirmou: “Não vamos entrar em detalhes”.
É revoltante que para se forçar um processo democrático em nossa universidade precisamos ocupar uma reitoria, mas, foi á única alternativa que nos restou. Nosso movimento procurou construir um dialogo com a reitoria, mas não foi possível. Nós vamos continuar a ocupar a reitoria com o intuito de pressionar o reitor a ser democrático. O nosso objetivo é que todos tenham o direito de decidir a aceitação ou não ao Reuni. E isso seria viável a partir da revogação da decisão do conselho universitário e a efetivação de amplos debates que culminará na realização de um plebiscito. Gente, isso que é um processo democrático.

Anônimo disse...

No momento do conselho universitário estávamos do lado de fora, éramos estudantes que reivindicávamos um direito que pertence a todos: o direito á educação de qualidade... Éramos a maioria e nem se quer fomos ouvidos, fomos desrespeitados, agredidos... E começamos a nos perguntar: que democracia é essa? E aí nos reunimos, refletimos e por unanimidade decidimos ocupar a reitoria da UFPE ocupamos a reitoria objetivando barrar o REUNI, uma medida que visa sim o aumento de vagas como a mídia corporativa diz, mas que não visa o aumento de qualidade, de professores titulares.. Ocupamos para que o reitor revisse seu conceito de democracia... Somos o retrato vivo da indignação frente ao REUNI, ao governo Lula e seu capacho o reitor Amaro Lins. Já fomos ameaças pelo batalhão de choque, já vivemos momentos de muita tensão, mas é unânime em afirmar: não vamos desistir da luta, não vamos desocupar aquela reitoria enquanto o digníssimo reitor Amaro revogue essa medida antidemocrática e ilegítima e decida fazer um plebiscito, onde toda comunidade acadêmica possa decidir o futuro da universidade, e não uma minoria como aconteceu na sexta durante o conselho universitário, nossas reivindicações nem se quer foram ouvidas, será isso uma verdadeira democracia? (Mayara)

grito no vacuo disse...

"refletimos e por unanimidade decidimos ocupar a reitoria da UFPE ocupamos a reitoria objetivando barrar o REUNI,"

quanto autoritarismo hein?
relmente vcs visam barrar o reune?
visando barrar o reune vcs são tão autoritários ou caem em um discurso tão perigoso quanto o do reitor... cuidado com suas falas irresponsáveis minha cara, p mim... antes de barrar o reune ou não, a ocupação era a favor do plebiscito, para que a maioria decidisse sobre o reune. Eu sou contra o reune assim como vc, mas cuidado com a forma a qual vc se expressa q nem todo mundo sabe exatamente do que você esta falando. É por essas e outras que muita coisa da ocupação esta sendo mal entendida e interpretada... além disso... falta eficiência na comunicação e nas propostas e relações com o reitor...

eu apoio e dou muito de mim para a ocupação e reações contra o reune, todavia em uma disputa devemos mostrar antes nossas táticas para depois mostrar os dentes, muitas vezes, no meio daqueles que protestam vejo muito mais dentes do que táticas, vejo muito mais egocentrismo coletivo do que pluralismo social, é por essa e outras que estamos perdendo a luta

Anônimo disse...

Veja só caro amigo “grito no vácuo”,Claro que nossa proposta maior é que essa a decisão de adesão ou não ao Reuni seja tomada por todos, que toda comunidade acadêmica tenha o direito de decidir, isso que é democracia!
Se for realmente um bom programa ele será aprovado, mas é bastante justo que se vamos mudar profundamente toda estrutura da universidade, que todos possamos participar da escolha. Mas, de fato todos os ocupantes são contra o reuni, não queremos esse projeto na nossa universidade e temos que deixar isso bem claro, sem meio termo. Temos que ter uma postura frente a esse decreto e não creio que o melhor caminho seja camuflar o nosso posicionamento. E em relação ao que tem saído na mídia corporativa é balela querer transferir a responsabilidade de tantas deturpações a nossas posturas e discursos. Fala sério menino estamos sendo bem claros e não estamos querendo imperar a nossa opinião sobre o Reuni a toda comunidade acadêmica, se não, não faria sentido a nossa maior bandeira que a realização de exaustivos debates sobre a temática e a realização de um plebiscito. Quando você afirma que “muita coisa da ocupação esta sendo mal entendida e interpretada” Isso é uma piada... Você ainda não percebeu que essa mídia está e sempre esteve ao lado dos dominantes, dos detentores de poder, seja temporal, econômico ou ideológico. Pois, acho que você está mal informado porque no inicio da ocupação estávamos dando entrevistas, mas, só que elas estavam sendo totalmente deturpadas. Abra o olho companheiro! Se não daqui a pouco você vai cair na idéia de que tudo que sai nos jornais é verdade e que tudo que é transmito é de forma neutra. E sobre a sua infeliz afirmação de que estamos perdendo a luta, eu lamento o seu derrotismo, pois acredito que o nosso movimento já teve várias vitórias. Porque creio que o reitor vem recuando cada vez mais, ele está vendo que o corpo de alunos, tecnicos e professores contra a maneira como o decreto foi imposto só cresce e é muito bacana vê que hoje há um maior contingente de pessoas que tem conhecimento do Reuni. Caro amigo muita água ainda vai passar por baixo dessa ponte. Você tem que ter muita calma antes de fazer avaliações precipitadas como essas.

grito no vacuo disse...

" Quando você afirma que “muita coisa da ocupação esta sendo mal entendida e interpretada” Isso é uma piada... Você ainda não percebeu que essa mídia está e sempre esteve ao lado dos dominantes, dos detentores de poder, seja temporal, econômico ou ideológico."

ai ai o fato da mídia ser hegemônica e ta fazendo papel de vilã não alivia ou perdoa o fato de muita coisa ta sendo mal entendida pow..

Talvez, até mesmo pela sacanagem midiática, muita coisa ta sendo mal entendida. As coisas estão bem claras sim eu concordo, mas estão bem claras prakeles que estão no palco. A platéia, tenha certeza, ainda ve muita coisa de forma turva q, talvez, poderia ser melhor esclarecida.
estou tã na luta quanto vc, já ocupei a reitoria, já participei de assembléias e estou divulgando e trabalhando o máximo p q as coisas dêm certo. Meu derrotsimo foi um momento de pessimismo. Andem as coisas bem ou mal só deixarei de me esforçar pela ocupação e contrariamente ao reuni quando não houver ,de kualker forma, um retorno. Todavia, agora me faço contestador, inimigo do lado inimigo, e crítico do lado que apoio. É fato e normal que muitas pessoas n recebem a crítica de maneira cunstrutiva e branda. O jogo político n envolve somente interesses e poder, mas envolve também paixões e identidade. Por isso, muitas respostas às críticas são muito mais pessoais e passionais do que impessoais e políticas. Mas política não seria isso? Calma amiga não veja minhas falas com cenho franzido e irritação, seja branda e veja o que é possível retirar das minhas críticas. Se nã for possível retirar nada, blz então.
É ISSO.
LUTEMOS

Anônimo disse...

Amigo, desculpe mais a minha resposta não foi nem pessoal e nem passional e não estou nervosa. Só fico muita chateada quando vejo que tem pessoas com esse pensamento derrotista dentro do movimento pq estou dando td de mim, pow. Pq eu acredito d verdade q é possível ... Mas, é bronca ne companheiro nos chamar d autoritários e irresponsáveis ... Mas, criticas sempre são mto bom p nós refletirmos sobre alguns aspectos ñ pare d fazer qd achar q é necessário. Eu tenho consciência que as coisas estão meio obscuras para pessoas que não estão no núcleo desse debate, nós estamos tentando mostrar a verdadeira face, mas, ñ é fácil ter toda uma mídia e um reitor demagogo contra nós...Mas, a luta está ai... Como vc mesmo disse LUTEMOS JUNTOS!!!!!!!!!