domingo, 11 de novembro de 2007

AgendaOKupa

Segunda 12 de novembro

Manhã 10h

OkupaCentro - CCB
*Atividade simbólica nos centros da universidade*

Cineresistência - vídeos e animações sobre temáticas variadas

Oficina de cartaz

Assembléia dos estudantes

Feijoada-Por R.U a preço popular Reitoria ocupada 12h

Tarde 14h

OkupaCentro - CFCH e CE
*Panfletagem, atividades culturais*

Noite

Cineocupa 19h
*Viver a vida - Jean Luc Godard (1962)*

Visita da ocupação nas casas de estudante masculina e feminina

Terça-feira 13 de novembro

Manhã

09h Mobilizaçao CFCH

Tarde

12h Feijoada "Ninguém engole esse REUNI"

13h Concentracão para o ato público a favor da ocupação contra as medidas autoritárias do reitor Amaro Lins

Noite

20h Festa Ocupação

4 comentários:

Maria Bico disse...

Festa???????????

Anônimo disse...

"Concentracão para o ato público a favor da ocupação contra as medidas autoritárias do reitor Amaro Lins"

N estaria na hora de desocupar a reitoria e promover os tais debates por incitiva do movimento já que o reitor não o faz acerca do REUNI?
Carro de som n resolve muito n hein.se pode faezr panfletagem, espalhem o Decreto sobre o Reuni pela Universidade, nem q seja qdo for cagar alguem vai ler aquele negócio. O estudante n quer saber o q a Ciranda, Correnteza, Ferro e Flor ou CONLUTE acha do REUNI, ele quer tirar suas próprias conclusões.
Pq enquanto isso, os estudantes continuam sem receber suas bolsas. Tem gente sabiam, que precisa delas. Ainda q a luta contra o REUNI seja justa, a estratégia deve mudar.

Não tenho nada contra a ocupação muito pelo contrário, mas a partir do momento que começa a atingir os alunos da unversidade é importante refletir sobre a mesma. Temos aluno carentes na universidade, alem dos filhinhos de papai, e esse preisam das bolsas p se manterem na universidade. se manter firme eh muito mais dificil qdo se depende da bolsa.

Uma observação, se eh q se pode fazer alguma crítica: a comunidade academica, fora os movimentos que tomam conta da ocupação como Ciranda, Correnteza, CONLUTE..., já foi consultada pelo pessoal da ocupação? Pq ainda que a decisão sobre o REUNI seja revogada, o que lhes garante que quem está fora dessa ocupação, caso haja plebiscito ou algo do tipo, vá votar contra?
Como é q vcs afirmam que os estudantes são contra o REUNI, se vocês mesmos dizem que eles desconhecem o projeto. Que estudantes são contra o REUNI? Ainda que ele seja prejudicial é preciso respeitar a vontade/escolha da maioria pq isso sim eh democracia. Para isso é preciso saber qual a vontade da maioria. Pq ainda n foi feito um plebiscito entre os estudantes sobre o REUNI, organizado este pelo pessoal da ocupação?

o que pretendem fazer em relação a isso? na minha opnião prosseguir com a ocupação enquanto tantas pessoas são prejudicadas não só o reitor, pq ele eh o de menos, é fazer o jogo dele e colocar a comunidade academica contra vocês e num plebiscito, quem sabe, a favor do REUNI.

Anônimo disse...

A resposta do movimento
As mobilizações extrapolaram os muros das universidades e ganharam Brasília. No dia 24 de outubro, as ocupações de reitorias se destacaram na marcha realizada e repudiaram o Reuni e a reforma da Previdência.
Mais de 10 reitorias foram ocupadas contra o Reuni e a perspectiva é que esse quadro se amplie. O que está em jogo é o futuro da universidade pública brasileira e os personagens que dela fazem parte.
Não é à toa o método autoritário e o caráter golpista das votações do Reuni nos conselhos universitários em praticamente todas as universidades. Há uma clara orientação do MEC sobre como as reitorias devem proceder nessas votações.

Na UFPR (Paraná) a reitoria mudou a data e o local dos conselhos em menos de 24 horas numa tentativa de desarticular o movimento. Na UFRJ (Rio de Janeiro), a manobra foi praticamente idêntica, mas com o agravante de que os conselheiros estudantis tiveram o direito a palavra cassado e foram agredidos por "capangas" da reitoria travestidos de professores e funcionários!
Na UFG (Goiás) o conselho foi transferido para um prédio fora da universidade cercado por um poderoso aparato policial. Na UFPE (Pernambuco) as entradas do conselho também foram bloqueadas. 26 Conselheiros de um total de 70 (E o quorum? Não precisava?)decidiram em nome da Comunidade sem que esta fosse ouvida. Na UFSCar (São Carlos) a reitoria entrou com pedido de reintegração de posse e interdito proibitório, tornando ilegal panfletagens, agitações e piquetes dentro da universidade. Na UFF (Niterói), a intervenção veio diretamente do governo Lula, através de sua “respeitada” Polícia Federal. Não faltam exemplos de estudantes indiciados por todo país.

A repressão do governo Lula começa a aparecer em cores vivas contra o movimento estudantil. Nem mesmo o governador de São Paulo, José Serra, ousou colocar a polícia dentro do campus da USP.

Seguir na luta
A Conlute está organizando junto da Frente de Luta Contra a Reforma Universitária o boicote ao ENADE/SINAES (o provão do governo Lula), que se realizará dia 11 de novembro, como também o 13 de novembro, dia nacional de luta contra o Reuni.
Toda pressa e truculência do governo e das reitorias em aprovar o Reuni é uma sinalização de que o movimento vem se fortalecendo e pode de fato colocar em cheque o decreto.
Foram muitas batalhas entre o movimento e os governos desde os tempos de FHC e Paulo Renato. No entanto, o que está anunciado agora é guerra final, e o inimigo a ser batido é Lula e seu ministro Fernando Haddad.

Aqui jaz a União Nacional dos Estudantes
No calor da luta contra o Reuni, nas ocupações de reitoria, nas marchas e manifestações, há algo que chama a atenção: onde está a União Nacional dos Estudantes? A entidade que ao longo da história foi sinônimo de luta em defesa da educação, não deu as caras em nenhuma manifestação contra o Reuni.
A UNE não deu seu apoio às ocupações de reitoria contra o Reuni e combateu os estudantes que lutavam contra o projeto. Sua presidente, Lúcia Stumpf, foi à imprensa declarar apoio ao Reuni e ao governo, atacando as ocupações de reitoria. Na UFRJ diretores da UNE chegaram a montar um cordão de isolamento, para garantir que os mais de 600 estudantes que protestavam contra o Reuni no Conselho Universitário não conseguissem inviabilizá-lo. Na ocasião, os diretores da UNE agrediram fisicamente vários estudantes.

Toda essa “combatividade” da UNE, está a serviço da defesa do maior ataque ao ensino superior na história do país. A partir da eleição de Lula, a UNE perdeu sua autonomia. Sem democracia interna, a entidade é aparelhada pelos partidos do governo. Assim defende religiosamente cada ataque desferido por Lula à educação. Assim a UNE morreu para a luta dos estudantes. Está colocada para esta geração de lutadores a necessidade de construir uma nova alternativa, que organize o novo movimento estudantil, que está surgindo nas lutas.
Diante de toda a traição da UNE, as eleições de DCEs não poderiam ser diferentes. A entidade governista foi amplamente repudiada nas lutas e também nas urnas.

Fortalecer a Conlute e construir um novo movimento estudantil
Foi diante da falência da UNE e no calor das lutas que surgiu a Conlute. Longe de se considerar uma alternativa pronta e acabada, a Conlute surge como um instrumento para impulsionar e unificar as lutas em permanente construção. No ultimo período a Conlute vem crescendo e se fortalecendo, protagonizando uma série de manifestações e vencendo eleições em vários DCE’s. A Conlute esteve em peso na Marcha a Brasília e nas ocupações de reitoria. E vem mostrando que só através da luta poderemos derrotar os ataques do Governo.

Para fortalecer a luta a Conlute impulsionou junto com outros setores do movimento estudantil a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária. Agora é hora de dar um passo a Frente. Os lutadores do movimento estudantil devem se lançar a construir uma nova entidade estudantil, democrática, independente e de luta. Uma entidade que possa organizar nossas lutas, que possa ser um fórum privilegiado para o debate de nossas idéias, que possa ser, enfim, o instrumento a serviço de um novo movimento estudantil.
Inundar as ruas com nossos protestos, gritos e cores, enterrar de vez o cadáver insepulto da UNE e arrancar alegria ao futuro. Essas são as tarefas da juventude de nosso tempo.

Anônimo disse...

Será que os bolsistas e a Comunidade em geral não consegue perceber que os Ocupantes da Reitoria permitiram a entrada do pessoal necessário para rodar as folhas de pagamento dos Bolsistas, Técnicos-administrativos e Professores e é o Reitor Amaro Lins que impede que isso aconteça. NÃO HÁ OUTRO RESPONSÁVEL PELO ATRASO DAS BOLSAS E UM POSSÍVEL ATRASO NO PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO DOS TRABALHADORES SENÃO O REITOR!
Vamos cobrar dele que seja responsável e oriente que estas tarefas sejam realizadas.
Acontece que Amaro Lins é muito autoritário e não dialoga com a Comunidade Universitária. Exemplo: Nega-se a realizar um PLEBISCITO para saber o sentimento da Comunidade sobre o REUNI. Se o Reitor aceitasse fazer o PLEBISCITO, os estudantes, certamente, desocupariam a Reitoria.